segunda-feira, 26 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sol Nascente

O Sol Nascente está aberto hà 12 anos e é uma instituição que recebe pessoas com mais de 18 anos, toxicodependentes ou seropositivas, sendo a instituição financiada pela Cáritas e pelas Segurança Social.
No momento a instituição recebe cerca de 60 a 70 utentes, com mais de 30 anos, a maior parte deles são toxicodependentes. Grande parte dos utentes desta “casa” não tem apoio familiar e são sem-abrigo.
Aqui os utentes podem desfrutar de três refeições (pequeno-almoço, almoço e lanche), mas ainda é dado o jantar.
Para a distribuição das refeições são feitas duas listas: a primeira é com o nome dos seropositivos, são sempre os primeiros da lista, e a segunda é constituída pelos restantes utentes.
A equipa de tratamento (E.T.) dá a medicação aos utentes, sendo esta sempre e apenas dada pelos profissionais, servindo para substituir a droga.
Os utentes podem beneficiar de lavandaria, refeitório, salas de convívio, casas de banho, onde tratam da sua higiene pessoal, bem como da cozinha, bar, e refeitório. Recebem também donativos como roupa, produtos de higiene pessoal, mobiliário, etc. Estes utentes são encaminhados ao médico, recebem apoio jurídico e psiquiátrico quando necessitam.
Têm várias actividades, como por exemplo, jogos de mesa, festejam as datas mais importantes e fazem trabalhos manuais.







Por Maria João Oliveira Morais

terça-feira, 20 de abril de 2010

GAT - UP


Iniciaram-se como uma equipa de rua e, passado algum tempo, arranjaram um espaço permanentemente para apoiar quem precisa. Têm outras valências tais como o gabinete, a medicação, roupa e comida. Podemos considerar que é uma estrutura de primeira linha pois, ao fazerem equipa de rua, estão a abordar os utentes em “ primeira mão”. Fazem rondas nocturnas pelas ruas de Coimbra a fim de recolher seringas usadas, dar a conhecer a instituição e encaminhar as pessoas que se encontram necessitadas. É, também, um “trampolim” para outras instituições. Como por exemplo, se necessitarem de internamento são encaminhados.
Por dia trocam em média 1000 seringas e têm à volta de 400 utentes para a troca. Só lhes é dado “material” se levarem o usado para a troca. Isto para evitar que eles deixem as seringas na rua, colocando em risco outras pessoas. Os utentes têm ao seu dispor seringas, recipientes para fazerem a “sopa”, toalhitas desinfectantes, etc.
“ A abstinência de drogas não é o nosso objectivo”.
Não se pode tirar um vício a alguém num ápice. Têm como objectivo mor evitar que se propaguem doenças através das seringas.
Ainda antes de terminarmos a visita de estudo tivemos a possibilidade de ver um portfólio com fotografias onde estavam também frases escritas pelos utentes e por outras pessoas. Chamou-me a atenção uma frase escrita por um dos utentes: “É possível mostrar à comunidade que os toxicodependentes (pessoas) também têm o seu valor”. Concordo plenamente, não devem ser vistos como “monstros” ou pessoas sem utilidade para o mundo. Cada um faz falta à sociedade.

Por Sofia Fonseca

Centro de Inserção Mulheres de Risco

terça-feira, 13 de abril de 2010

Casa Municipal da Cultura


No passado dia 2 de Março, no âmbito de várias disciplinas, realizámos uma visita à Casa Municipal da Cultura, onde visitámos as suas instalações, sendo-nos apresentado como funciona esta instituição.
Este espaço apresenta várias valências, como a Biblioteca Municipal de Coimbra, onde está integrada a Biblioteca Infantil/ Ludoteca, a Imagoteca, a Fonoteca, Videoteca e uma sala de leitura. Também há uma Sala de Conferências, uma Sala Polivalente e uma galeria de exposições.
“Passou também a disponibilizar, em vários dos seus espaços, o acesso à Internet como recurso de comunicação, de trabalho, de aprendizagem ou de lazer. Melhorou os equipamentos, optimizou a utilização de recursos e diversificou possibilidades com a finalidade de corresponder aos também diversificados interesses dos cidadãos que frequentam a Casa Municipal da Cultura.”
O objectivo da Casa da Cultura é desenvolver e apoiar actividades culturais “que visam fomentar o gosto, festejar o ócio e contribuir para vivências sãs que simultaneamente satisfaçam e estimulem quem nelas participa”.

Por Ana Henriques

VIHDA + e Sol Nascente

Casa do Pai

No dia 25 de Fevereiro, o 2ºANIMA realizou uma visita de estudo à Casa do Pai - Fundação Bissaya Barreto. O público-alvo abrange crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12, que tenham sido retiradas dos pais pelo tribunal. Estas famílias não têm condições para terem os filhos em suas posses, havendo situações de maus tratos e abandono. Muitas crianças reagem bem à chegada à Casa do Pai porque sentem que vão ter o que nunca tiveram: família que lhes dá o carinho e atenção, cama, água quente, roupa lavada e comida, bens que não usufruíam antes.
Esta instituição acolhe apenas 12 crianças: 9 rapazes e 3 raparigas. Ainda na mesma instituição integra-se o Lar de Apoio à Surdez.
A Casa do Pai dispõe do serviço de auxiliares que se encarregam de vigiar as rotinas destas crianças (como o tomar banho, fazer os trabalhos de casa, deitar, etc.). Quando as crianças estão inseridas em actividades lúdicas (como o futebol, a natação, o teatro, a música, etc.) são as auxiliares que as acompanham, bem quando há necessidade de ir a consultas médicas.
Nesta instituição tentam ao máximo dar um acompanhamento individual às crianças. Uma regra da Casa do Pai é que depois do jantar ninguém estuda. Zelam pelo divertimento e bem-estar das suas crianças.
Durante o dia estas crianças permanecem na escola. Como há uma diferença de idades significativa, a hora de ir para a cama não é igual para todos. Mas a partir das 21:00 horas da noite começam-se a deitar.
Quando chega o Natal fazem questão que as crianças participem na decoração da casa. No fim de ano organizam uma festa em que convidam as pessoas que trabalham nesta instituição.
Por Vanessa Rodrigues

Comunidade Inserção Mulheres de Risco


O Centro de Inserção de Mulheres de Risco acolhe mulheres em risco, não só prostitutas como também famílias destruturadas e mulheres que sofrem de maus-tratos/violência doméstica, com idades entre os 18 e 50 anos!
Tem três valências: que são o centro de atendimento, o centro de actividades, que tem uma programação semanal, estando relacionada com as competências sociais do utente.
Dentro das actividades, têm um projecto de alfabetização em parceria com a APOJOVI, actividades da vida diária na cozinha (como colocar uma mesa, como cozinhar), bem como adoptar hábitos de higiene diários e pessoal. Também têm aulas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), exercícios de auto-estima, e um projecto recente que está em autoavaliação que é o “Projecta o Teu Futuro”, que será um espaço de reflexão onde as utentes dizem o que pretendem da vida. Existe também um espaço psicodramático que é um sítio de projecção, de conforto sentimental, pessoal e intimista onde “despejam o saco”. O “Espaço Cidadão” é onde fazem exercícios de cidadania e direitos humanos. Por último, as utentes também têm actividades com exercício físico.
Como animadora, implementava um espaço “O Teatral da Mulher”, que consistia na revelação do lado criativo e imaginário das utentes, ou seja, era como uma aula de Expressão Dramática. Nessas aulas fariam diversos jogos, com o objectivo das utentes saírem de lá a aprender alguns temas relacionados com a “vida”!
Nesta área penso que o animador não deve ter preconceitos. É importante gostar daquilo que faz e de trabalhar com aquele tipo de público.
Não devemos julgar, logo pelo aspecto, porque muitas das utentes que chegam ao centro não vêm bem apresentadas, porque a vida não lhes permite. Nesta instituição podem aprender a recuperar as rotinas diárias e melhorar a forma como estão na vida.

Por Edna Mendes

Comunidade de Inserção “Farol”


No dia 04 de Fevereiro de 2010, fomos visitar o centro de inserção” Farol”.
O Farol foi fundado no dia 3 de Fevereiro de 2005. No centro existe sala polivalente de longa duração e manutenção (onde os utentes com doenças crónicas têm um grau de independência), gabinetes, refeitórios, lavandarias, casas de banho, sala de atendimento, quartos e centro de alojamento temporário.
O centro de alojamento temporário acolhe utentes que vivem na rua, consomem drogas e álcool. Existe uma psicóloga, seis auxiliares, uma equipa de segurança, dois assistentes sociais e duas animadoras.
Os utentes são encaminhados pela equipa de rua, hospitais, segurança social, paróquias, centros de saúdes, polícias e pelo próprio utente.
É elaborado um plano em conjunto, para ver o que há-de mudar, sendo feito em equipa com a ajuda da psicóloga. É muito difícil motivá-los para as actividades. Tem que ser pelos seus gostos.
No centro há oficinas de expressão plástica, onde estão a preparar um desfile de roupas, alusivo à utilização de preservativos, sendo posteriormente divulgados nos centros de saúde e nas escolas.
As dinâmicas de grupo são feitas todas as semanas e podem ser realizadas dentro e fora do centro.
Acolhem utentes dos 25 aos 45 anos, havendo mais homens do que mulheres. Costumam visitar museus, ateliers, praias, etc.
As técnicas valorizam muito os trabalhos que os utentes fazem e também os seus saberes, para mostrar que são capazes de os concretizar.

Por Christie Gonçalves

Centro Comunitário S. José


No dia 28 de Janeiro, visitamos no Bairro da Rosa o Centro Comunitário S. José. Esta instituição trabalha com todas as faixas etárias a partir da pré-escola, seropositivos e tem equipas de rua. O objectivo principal neste centro é a prevenção de doenças e inserir os toxicodependentes na sociedade.
No C.C. S. José existe duas equipas de rua, uma que tem por nome “Equipa de Rua”, o método que mais é utilizado é a toma de metadona, substitui a heroína, esta é dada uma vez por dia aos utentes.
Tentam também organizar a vida dos utentes deste bairro, tentando que estes utentes tenham a vida mais organizada. Esta equipa dá consultas de atendimento com o objectivo de inseri-los na sociedade reencaminhando para centro de emprego, centros de formação, etc. Tentam também que eles recebam o rendimento social de inserção.
Na sala ao lado é a Equipa de Rua “In” Realidades trabalham com o mesmo tipo de utentes e com sem abrigos e prostitutas. Trocam seringas por seringas, dão uma “carica”, água destilada, ácido, toalhetes e por fim a prata, diz-se que é a forma mais “saudável” de consumir. Com isto tenta-se que os utentes não transmitam doenças. Esta equipa por dia troca cerca de 30 seringas e dão 67 doses de metadona. Também saem à rua em busca dos toxicodependentes, ATL e CAJ. Esta instituição trata principalmente a toxicodependência. Esta instituição faz também animação de recreios na escola primária.