sexta-feira, 26 de março de 2010

A Quinta da Conraria

A Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral, Núcleo Regional do Centro, foi criada por um grupo de pais e técnicos nos anos 70, (NRC-APPC). Criaram e desenvolveram actividades de pré-profissionalização, formação profissional e actividades ocupacionais para utentes com paralisia cerebral. Depois, criaram unidades residenciais e lares de apoio, de resposta ao utente e suas famílias.
Os seus objectivos fundamentais são: envolver o público na problemática da prevenção desta deficiência, criar e desenvolver serviços e unidades de reabilitação e habilitação, criar e desenvolver serviços e unidades direccionadas para as pessoas com mais necessidades, desenvolver serviços de apoio as famílias deficientes.
A instituição também é constituída por vários serviços, tais como reabilitação/habitação, consultas médicas, consultoria no domínio das acessibilidades, educação, formação, investigação, entre outras.
A Quinta da Conraria oferece outras valências: a Quinta Biológica que produz produtos biológicos ao ar livre e em estufas; a Quinta Aventura que desenvolve actividades de aventura para jovens/adultos actividades, tais como BTT, Rappel, canoagem, orientação (diurna e nocturna), paintball, escalada entre outros; o Centro Hípico, tem instalações com 35 boxes, picadeiro, zona de pastagem, e um conjunto diversificado de actividades como a hipoterapia; a Quinta Pedagógica desenvolve actividades lúdicas-pedagogicas para crianças e adultos em contacto com o campo, animais, tradições rurais, festividades (visitas guiadas, ateliês, festividades, ATL, entre outros). Também existe o apoio domiciliário, com cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a utentes e familiares que tenham motivos como doenças, por deficiência, dificuldades financeiras, sendo um dos objectivos deste serviço é contribuir para uma melhoria na qualidade de vida.
Nesta instituição também existe uma rede de transportes com uma carrinha adaptada para transportar pessoas com dificuldades em cadeira de rodas, facilitando o acesso à reabilitação/ habilitação, educação e vida profissional.
Esta instituição recolhe fundos através, trabalhos realizados pelos utentes que são vendidos. Também desenvolvem actividades de formação pré-profissional para jovens.
Nesta instituição há vários técnicos: Coordenadora, Assistente Social, Psicóloga, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta e formadores de diversas áreas: Agricultura, Artes Manuais, Informática, Jardinagem, Pecuária, Serviços, Teatro, entre outros.
Há outras Actividades como Apoio Escolar, Educação Física e Desporto, Equitação Adaptada, Expressão plástica, Expressão Corporal/ Expressão Dramática, Expressão Musical, Passeios, Tecelagem de Almalaguês, Snoezlen.
Destaca-se, por último, que esta instituição trabalha com todo o tipo de deficiência.
Gostei muito de ir à Quinta da Conraria, uma vez que era um dos sítios que eu adorava trabalhar.

Por: Patrícia França

Centro Rainha Santa e Lar de Santo António


No dia 1 de Fevereiro de 2010, fui visitar o Centro Rainha Santa e Lar de Santo António.
Estas duas valências acolhem idosos, desses, parte é dependente (Centro Rainha Santa) e outra parte independente (Lar de Santo António). Estes profissionais trabalham a fim de os manter úteis, ocupados, com condições favoráveis e, sobretudo, que esta etapa da vida os faça sorrir.
As actividades que podem ser desenvolvidas no âmbito da Animação Sociocultural são: a leitura, a malha, jogos, canto, cartas, e vários ateliers como jardinagem, culinária, madeiras e contadores de histórias, entre outros, pois são actividades que os fazem sentir úteis e capazes de realizar algo pertinente.
O que mais me comoveu naquelas valências, foi ver uma senhora cantar e aquele brilho no olhar, aquela expressão era sem dúvida cativante para mim, e para os restantes que assistiram. Até porque o canto é uma coisa que sem dúvida nos acompanha ao longo da vida e nos faz sentir livres e capazes de dar mais uns passos em frente, mesmo que tenhamos recuado alguns.
Na minha opinião, o fundamental nos actos é, sem dúvida, o carinho e a dedicação, isso basta para fazermos alguém feliz.
Para terminar, faço um balanço positivo desta visita, pelo facto de poder interagir com os utentes, e desses me terem emocionado com um simples sorriso.
Era, de facto, um local que escolheria para estágio, ou até mesmo para uma futura profissão, até porque é um público que me cativa bastante.

Por Joana Rocha

GAT-UP


No dia 11 de Fevereiro, a turma A do 2ºano do Curso de Animador Sociocultural, visitou a instituição GAT-UP, em Coimbra.
Gat-Up é uma Equipa de Rua onde vão ao encontro de pessoas toxicodependentes, prostitutas, sem-abrigo, entre outros, que necessitam de ajuda.
400 e poucos utentes estão inseridos neste centro, dos 19 aos 45 anos.
Esta instituição tem um gabinete de enfermagem para recolha de material. Existe uma substância que substitui a droga, a antagonista. Esta medicação reduz os sintomas maus e inibe os receptores. A medicação destes utentes é feita dentro do respectivo horário. Durante a semana é dada das 9h:00 às 12h:00, das 14h:00 às 15h:00 e das 18h:00 às 19h:00. Depois, ao fim-de-semana, ao Sábado, é das 16h:00 às 19h:00, ao Domingo e Feriados é das 13h:00 às 19h:00.
Esta Equipa de Rua é constituída por uma coordenadora que faz a gestão e coordenação, 2 psicólogos que fazem o despiste de perturbações nos utentes, um técnico de serviço social que faz um levantamento de necessidades, tais como a habitação, a alimentação, etc.
Existem também 5 animadores sociais que ajudam os utentes a participarem nas diferentes actividades noutras que necessitem.
A meu ver, esta visita de estudo foi bastante útil, pois percebemos que na vida temos muitos problemas, mas nada ultrapassa os destas pessoas.

Por Inês Marques

quinta-feira, 25 de março de 2010

Centro de Inserção FAROL

No dia 4 de Fevereiro de 2010 a turma do 2º ano de Animação Sociocultural foi visitar a Comunidade de Inserção o “Farol”, em Coimbra.
Chegando à instituição, tivemos uma visita guiada onde pudemos visitar o gabinete de equipa técnica, a sala de actividades onde os utentes podem jogar matraquilhos, pingue-pongue, computador e onde podem fumar, a sala de enfermagem, as casas de banho, o refeitório e a lavandaria.
Neste centro existem 30 utentes diários (que dormem na instituição) e outros 30 em regime apenas diurno, com idade dos 25 aos 45 anos, sendo mais homens do que mulheres.
Existe uma unidade de longa duração para onde vão os utentes com doenças crónicas. A Assistente Social e a Animadora informaram que o centro é de alojamento temporário, acolhendo utentes que ainda vivem na rua e que consomem droga e álcool. As equipas que existem neste centro são multidisciplinares e são constituídos por 1 psicóloga, 2 animadoras, 6 auxiliares, 1 psiquiatra e 2 assistentes sociais.
Esse centro é apoiado por Equipas de Rua, Hospitais, Centros de Saúde, IPSS, Estabelecimentos Prisionais, Segurança Social, Paróquias e Polícia. Há muitos utentes que chegam à instituição sem documentação.
O centro tem rotinas semanais: por exemplo, à 2ª-feira fazem reuniões de grupo, onde tratam problemas da sociedade, saúde, meio ambiente e à 3ª-feira existem actividades obrigatórias onde fazem limpezas a salas, refeitório e casas de banho.
Os utentes estão a desenvolver uma oficina para o apoio à Associação de Planeamento Familiar (APF) para terem mais prevenção no âmbito do HIV. Os jogos são feitos pelos utentes em Expressão Plástica, sendo depois mostrados em escolas e em centros de saúde. Os utentes tem ateliês de pintura, de Matemática, de Português e de cozinha. O dinheiro que esses utentes ganham é para fazerem visitas de estudo e para comprarem material necessário para fazerem seus trabalhos. Os responsáveis autorizam fins de semanas em família.

Por Andreia Camboa

O FAROL


O FAROL é um centro de acolhimento em Coimbra que se destina a apoiar os sem abrigo e as pessoas infectadas com o vírus HIV, preparando-os para o regresso à estabilidade.
O centro presta serviços, como cuidados de enfermagem, cuidados médicos, apoio psicossocial, controlo fisiátrico, cuidados de fisioterapia, animação sociocultural, alojamento, higiene, conforto e alimentação, bem como apoio no desempenho nas actividades diárias, muito embora com o baixo financiamento da instituição, uma população utente muito heterogénea, e a ausência de rede de suporte familiar não facilitem o cumprimento destes objectivos.
No âmbito da animação sociocultural, enquanto animadora, faria angariação de roupas e donativos, dada a falta de recursos; promoveria jogos de futebol, jogos de computador e karaoke; faria uma peça de teatro sobre a população alvo para expor aos vizinhos a necessidade da existência de uma instituição como esta, e proporia tardes lúdicas que envolvessem os utentes com os vizinhos mais disponíveis como por exemplo, o recurso aos jogos tradicionais.
Considero o FAROL uma das instituições mais funcionais, do ponto de vista social, de todas as que visitámos, tendo em conta o seu carácter reintegrante.
“O preparo dos cidadãos para a vida é um processo fundamental que dilata a entrada para a sociedade, delapida o utente e faz com que um individuo descontextualizado e anexo ao sistema social em que está inserido possa, por fim, e através da aquisição de normas e regras da nossa sociedade, fazer parte activa do panorama social e profissional do nosso país!”


Por Andreia Oliveira

terça-feira, 23 de março de 2010

A Casa do Pai


No dia 25 de Fevereiro de 2010, pelas 10 horas, a turma A do 2º ano do Curso Profissional de Animador Sociocultural, acompanhada pela formadora Céline Lopes, realizou uma visita de Estudo à Casa do Pai, no âmbito de um Projecto elaborado pela formadora supra escrita, denominado “Onde está a Animação em Coimbra?”.
A Casa do Pai é um Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Risco e acolhe crianças vindas de famílias destruturadas ou vítimas de abuso sexual, violência infantil e negligência.
Este centro tem capacidade para albergar 12 crianças, sendo que de momento se encontram 9 rapazes e 3 raparigas acolhidos.
O objectivo mor desta instituição é a elaboração de um plano de vida para estas crianças, podendo este variar consoante as experiências e vivências da criança em questão.
Caso a criança esteja acolhida devido a problemas muito graves em que não haja hipóteses de retorno da criança à família biológica, o projecto dessa mesma é elaborado de forma a torná-la autónoma e esta poder seguir a vida como indivíduo independente e activo na sociedade; outra hipótese consiste em fazerem os possíveis para que esta seja adoptada ou encaminhada para uma família de acolhimento.
Quando os problemas relativos à criança e ao seu acolhimento sejam menores, como por exemplo os pais não terem condições para criá-la, o projecto de vida é definido de forma a esta retornar à família.
Esta foi, de facto, a minha visita preferida e fiquei fascinada com as óptimas condições em que estas crianças vivem. O ambiente é óptimo e é tudo preparado de forma a proporcionar a estas crianças um ambiente o mais semelhante ao familiar possível.
É, sem dúvida, uma instituição espectacular e é sempre bom saber que estas crianças têm uma resposta tão boa às suas necessidades e uma nova hipótese de serem felizes, pois toda a criança tem direito a uma vida propícia ao seu bom desenvolvimento interpessoal e social.


Por: Teresa Cardoso